terça-feira, 17 de novembro de 2009

Ex (Amigo)




O que acontece com os homens com complexo de culpa? Me pergunto isso mesmo sabendo que a resposta é óbvia: viram amigos das ex!
Gente, alguém já informou para eles que depois de um “pé na bunda”, seja ele suave ou não, o ideal é não ter notícias do cidadão, para não dizer o que a gente tem vontade de ver acontecer (ex. cidadão morto na fogueira). Tudo bem, eu sei que ninguém é obrigado a gostar de ninguém e muito menos de assinar um contrato de amor eterno com poucas semanas juntos. Mas por respeito e dignidade, não pela pessoa oferecedora do “pé”, mas para com a pessoa oferecedora ou não da bunda, o lema é: desapareça! Não vire amigo, afinal de contas se ela quisesse ser sua amiga não teria ficado com você. E acredite: não vai ser agora que ela vai querer virar.

Nada de achar: “nossa, fulana é tão legal que eu acho que quero ser amigo dela”. Ok se você quer, problema seu, mas pense isso antes de começar toda inofensiva relação amorosa (engraçado é que tirando o “in” da palavra “inofensiva”, temos então a conhecida palavra “ofensiva” e aí começa todo o rolo, ou melhor, termina). A pessoa que foi magoada, ferida, chateada, para não dizer enganada (nem sempre é assim) não quer saber com quem você sai e deixa de sair, nem como vai o seu emprego, o projeto maravilhoso que você conseguiu entregar, o roteiro da sua viagem, o que você pensa sobre o momento político e menos ainda quem anda interessando você. É um paradoxo uma pessoa que sai com você numa semana, para um chamego a mais, virar a sua confidente, BFF, da vida inteira. Pelo amor de Deus, hein? Falta bom senso e te garanto que, da nossa, parte o que não falta é vontade de matar alguém por isso.

Uma parte ainda pior é quando a pessoa atingida não quer o menor contato com o dito-cujo e o ser humano não entende isso, permanece ligando e contando as peripécias de toda a vida e você, pacientemente escutando. Mas até quando? É difícil ser estúpida quando alguém, por quem nos interessamos nos solicita, sempre resta aquela esperançazinha, mas “resta” rima com “resto” e todos estes “Rs” só me fazem lembrar a palavra “rua”. Afinal de contas nós somos as maiores interessadas em nós mesmas. Então, sem meias palavras, o ideal é mandar pastar logo o pseudo-amigo ao lado que te incomoda.

Quanto antes você fizer isso melhor, afinal o mundo é cíclico e ele nunca poderá imaginar o dia de amanhã, quando você, recuperada do seu “tombo”, vai aparecer super equilibrada (leia-se física e mentalmente) no seu salto agulha, parecendo mais bonita, malhada e descolada do que nunca. Só não se espante se ele der uma tropeçadinha quando for falar com você, é porque o ser humano não administra tão bem as mudanças repentinas.

E você entende muito bem disso, já passou dessa fase.

6 comentários:

  1. Adorei! ta de parabens pelos textos..retratam a realidade..Crua e dura! hehehe.

    ResponderExcluir
  2. Muito bom!!! Vou passar a afazer isso a partir de agora!

    Parabens flor, esse blog será um sucesso!!!

    Carol

    ResponderExcluir
  3. Sofisssss,

    Passei mal de rir kkkkkkkkkkk

    muito bom o blog!!!

    Bjs,

    Dandara

    ResponderExcluir
  4. Oi pequena...escreve muito bem...e sobre coisas que vivemos ou viveremos,parabéns!
    beijo grande,
    Felipe Barros

    ResponderExcluir
  5. kkkkkkkkkkkk

    Primeiro: Morri de rir do texto! Ótimo mesmo!

    Segundo: Morri de rir de mim mesma.
    Pq li o comentário de Dandara aí em cima e me desesperei achando q alguém tinha comentado e assinado por mim! E demorou uma fração de segundos pra eu perceber a situação hahaha
    Melhor assinar com nome e sobrenome aqui pra não haver confusões ;)

    Bem, eu deixei um comentário no primeiro texto... sou eu, visse? hahahaha

    Bjo pra Sofi e pra Dandara.

    Dandara Nassar.

    ResponderExcluir
  6. Quando se acaba um relacionamento, é porque ele não está bem. E, geralmente são os homens, às vezes já com uma outra garota mais jovem, mais bonita, mais tudo. E vem o sentimento de culpa de ter abandonado aquela coitada que dedicou anos da sua vida (estou falando sobre casamento), renunciou ao trabalho, à pós-graduação, para criar os filhos e ele ter uma empregada sem salário e de absoluta confiança Aí ele avança e ela fica estagnada no meio do caminho. De repente ele conhece alguém que está no "nível" dele, que tem as mesmas aspirações, asuntos, afinidades.
    Acabou? A fila anda, é seguir em frente, porque amizade entre ex-casais não existe, e ponto final!

    ResponderExcluir